O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, dezembro 13, 2001

"A alma não é um homem, nem uma mulher




"A alma não é um homem, nem uma mulher, nem o que não é homem nem mulher.
Quando a alma toma a forma de um corpo, fica limitada por esse mesmo corpo.
A alma nasce e floresce num corpo, com sonhos e desejos, de acordo com as suas obras anteriores. E então renasce em novos corpos, conforme as acções da sua vida passada.
A qualidade da alma determina o seu futuro corpo: terreno ou aério, pesado ou leve.
Os seus pensamentos e acções podem levá-lo à liberdade, ou conduzi-la à escravidão, vida após vida."


Os Upanishades
- as Escrituras mais antigas do mundo...


1 comentário:

Anónimo disse...

(...) Mas se persistires e confiares nos teus olhos,
Hás-de chegar ao outro lado...

E quando subitamente vier

a pairar aos gritos do silêncio

Se te mantiveres como és, digo-te

Nada te poderá fazer mal. (...)

QUE POSSA SER ASSIM!!!

A.