O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, abril 11, 2002



Coração duas vezes roubado não é pecado...

O CORAÇÃO SECRETO É A DOUTRINA ESOTÉRICA

Ó Mestre, que farei eu para atingir a sabedoria? Ó sábio, que farei para conseguir a perfeição?
Procura os caminhos. Mas, ó Lanu, sê puro de coração antes que comeces a jornada. Antes que dês o primeiro passo, aprende a separar o real do falso, o transitório do eterno. Aprende sobretudo a separar a ciência da cabeça da sabedoria da Alma, a doutrina dos "olhos" da doutrina do "coração".
Sim, a ignorância é como uma vasilha fechada e sem ar; a Alma uma ave dentro dela. Não canta, nem pode mexer uma pena; mas jaz num torpor e morte de não poder respirar.
Mas mesmo a ignorância é melhor do que a ciência da cabeça sem a sabedoria da Alma para nos iluminar e guiar.(...)


in "AVOZ DO SILÊNCIO" de Helena Blavatsky ( tradução de Fernando Pessoa )

Para a ANA GONÇALVES, a ANALU e o EDMALUX -- coisas do coração que a razão desconhece...

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