O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, abril 30, 2002

“La Loi Veridique est le croisement; c’est la clé des énigmes.
L’énigme est pour les possesseurs de la clé.
La logique est pour les aveugles qui ne touchent que la terre de leur bâton...”


in “Her-Bak-Discipule”
de Schwaller de Lubicz

O AUTO-CONHECIMENTO

Não são as revoluções ou convulções, que nos levam ao Conhecimento e à Liberdade.
Não é fora de nós que está o inimigo, seja ele pobre ou rico. O mundo muda e gira há milhões de anos, em mutações de espécies.
O homem percorre séculos de aventura e luta. Descobriu a ciência e a bomba atómica... Foi á Lua e a Marte...e não mudou nada! Porque, muito mais difícil do que descobrir mundos, é descobrirmos quem somos, ou ir dentro do nosso próprio Ser...
Mais difícil do que atravessar mares nunca dantes navegados, atravessar planícies e desertos, derrubar muros, ou ir a um qualquer longínquo planeta, é remover toda a ignorância de um fundo atulhado de culturas, histórias e civilizações...
É ser-se o que se é sem medos nem pruridos, é rezar a uma Deusa-Mãe esquecida, que sempre habitou dentro de nós:
Muçulmanos ou Hindus, Cristãos e Judeus, agnósticos e ateus!

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