O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, junho 17, 2002


Ó MUSA A QUANTO OBRIGAS...ESTE NOSSO ESTRANHO FADO...

Usámos os Poetas e a Poesia para enaltecer a nossa estupidez como se fosse a coisa mais legítima...
Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Antero, os mais sublimes e mais lúcidos dos poetas portugueses ao serviço do jogo mais ridículo e embrutecedor que as massas preferem... Sinto a minha alma de luto sim, e triste, porque ninguém pensa a asneira que está a fazer e até Manuel Alegre um poeta e político vivo... faz um poema a Figo...

Não me digam que não é triste...É esta a consciência do Quinto Império?!!!

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