O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, agosto 19, 2002



"mulheres que correm com os lobos"

CLARISSA PINKOLA ESTÉS

"Num mundo em que os seres humanos têm tanto medo da "perda",
existe um excesso de muralhas protetoras contra o mergulho
na numinosidade de outra alma humana"


(...) "quando a vibração específica da alma de um indivíduo,
que tem tanto de identidade instintiva quanto uma espiritual, é cercada de aceitação
e reconhecimento psíquico, a pessoa sente a vida e a força como nunca sentiu antes.
Descobrir com certeza qual a sua verdadeira família psíquica proporciona ao indivíduo
a vitalidade e a sensação de pertencer a um todo."




"On ne peut pas vivre en dehors de son corps, pas plus qu’on ne peut vivre en dehors de la nature."


Sob o céu, todos vêem o belo como belo porque existe o feio.
Todos reconhecem o bem como bem porque existe o mal.
Portanto, ter e não ter surgem juntos.
O difícil e o fácil se complementam.
O longo e o curto contrastam entre si.
O alto e o baixo repousam um sobre o outro.
A voz e o som se harmonizam.
A verso e o reverso se seguem um ao outro.


in TAO TE KING

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