O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, agosto 09, 2002



ROSA AZUL DO IMPOSSÍVEL...

... É a Rosa que habita no centro do nosso coração...
É a rosa que se abre à ternura e à beleza, que se abre à vida e à natureza...
É a rosa que vê o invisível e que está para além das ideias, conceitos e diferenças...
É a rosa do Amor, a Rosa Secreta, dos alquimistas e dos poetas...
É a Rosa Sagrada, Mãe e Mulher que se dá e oferece...
É da Rosa Cálice que a Luz nasce...
É da Rosa mais pura que se renasce...


É a Rosa consagrada a Afrodite e na India serve de referência à Mãe divina...



De um poeta para a sua amada

Eu trago-te com mãos de adoração
Os livros dos meus sonhos ilimitados,
Mulher Branca que a paixão vestiu
Como o mar veste a areia branca,
E com o com o coração mais velho que um cometa
cheio do fogo pálido do tempo:
Mulher branca com sonhos ilimitados,
Eu trago-te no meu ritmo apaixonante.


W.B.Yeats

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