O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, setembro 07, 2002



"KENA"

Quem faz a mente divagar? Quem dá o primeiro impulso à vida para a lançar no seu caminho? Quem nos impele a proferir estas palavras? Quem é o Espírito que está por trás dos olhos e dos ouvidos?

É o ouvido entre os ouvidos, o olho entre os olhos, e a palavra entre as palavras, a mente entre as mentes e a vida entre as vidas. Todos aqueles que se guiam pela sabedoria passam adiante e, ao deixar este mundo tornam-se imortais.

Aí não vão nem os olhos, nem as palavras, nem a mente. Não sabemos, não podemos compreender, como poderá ser explicado: ele está acima do desconhecido. Assim nos foi dito pelos antigos sábios que nos explicaram esta verdade.

É aquilo que se não pode descrever com palavras mas por meio do qual as palavras são faladas: sabei que só pode ser Brahman, O Espírito; e não o que as pessoas aqui adoram.

(...)

in "OS UPANISHADES"




ODISSI

Minha Mãe India, India meu berço mais antigo da Sabedoria, lugar sagrado e de sacrifício,
Peço-te perdão por este Ocidente cego, bárbaro e propotente que ousou subjugar os teus filhos...
Peço-te perdão pelos arrogantes e petulantes colonos ingleses que nem permitiam que os olhassem de frente...
Pelos portugueses que ocuparam Goa Damão e Dio e se pensaram conquistadores, "cristianisando"
Um mundo muito mais santo e puro do nós nunca fomos...
Nós que fomos os descobridores do teu caminho e que levamos a nossa afronta ao teu venerado chão...
Peço-te India da minha Alma antiga, perdão pela nossa ignorância e todo o mal que te causamos...
Aum Amen

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