O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, dezembro 16, 2002




Para ti:

“Toda a fadiga inresignada é audácia possível, fulminante.”

Maria Velho da Costa



O LIVRO DE LILITH


“As forças de Eva, mãe de todos os viventes, e de Lilith, espírito da Noite e do Ar, evidenciam-se no conflito das mulheres entre, de um lado, dar à luz e cuidar dos filhos e, de outro, entre as necessidades de gerar e de nutrir ideias e obras. As mulheres que combinam maternidade e carreira profissional envolvem-se num acto contínuo de malabarismo, que requer sincronia e equilíbrio. À medida que tenta dar conta das necessidades de seus filhos, de seu trabalho e de si mesma, a mulher pode, inesperadamente, sentir-se invadida pelo furor assassino de Lilith. Isso ocorre, na maioria das vezes, quando a própria mãe não está conseguindo arcar com seus deveres de mãe. Ou seja quando está cansada, machucada ou doente, ou então quando o lado Lilith de sua natureza sofre a ameaça de ser acorrentado ou enjaulado por necessidades dos outros ou pelos conceitos patriarcais.”
(...)

Bárbara Black Koltuv




“A ESCRAVIDÃO QUE SE EXIGE À MULHER,
DA QUAL EU NÃO ME LIBERTO”


TENHO EM CIMA DE MIM
O PESO DE UM PAÍS


SOMOS UM POVO TRISTE.
EXEMPLO DISSO AS NOSSAS PROCISSÕES
O NOSSO CARNAVAL.


ESTE PAÍS
EM QUE OS REIS ANDAM NUS
E NINGUÉM É CAPAZ DE DIZER NADA!


In “Reflexões” de Y.K.Centeno





“No século XXI estamos a equiparar-nos muito bem ao nazismo. A mim pelo menos isso parece-me de forma sensível. A minha sensibilidade está a sentir o mundo como tendo um novo nazismo. Parece-me que Bush é um novo Hitler. Eu sinto-o como tal.”

MARIA JOÃO PIRES – Pianista portuguesa de craveira internacional que tem um projecto de educação pela Arte, em entrevista, neste sábado, ao DNA.


“NASCER É FORÇAR A TAMPA DE UM SEPULCRO.
A PALAVRA MÃE SIGNIFICA TERRA.
O CORPO DA MULHER É MAIS FEITO DE TERRA DO QUE O DO HOMEM.
O HOMEM É PEDRA E FOGO INCANDESCÊNCIA SOLAR,
ESPECTRO A ARDER.” ( O BAILADO)


Teixeira de Pascoais




“Ao lado e à margem do que sentes por mim”

Livro de Ana Maria Gonçalves acabado de editar no Brasil, Baia.

Ana Maria Gonçalves
Salvador, Bahia, 2002
312 páginas
Formato 11,5 x 16cm
Preço: R$ 20,00 (mais o frete)


Vendas através dos sites:"UDIGRUDI" E "ENTRE LIVROS"

2 comentários:

Ná M. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
rosaleonor disse...

Obrigada minha querida!
abraço grande
rlp