O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, abril 06, 2003

AVOZ DO SILÊNCIO

Que a tua Alma dê ouvidos a todo o grito de dor como a flor de lótus abre o seu seio para beber o sol matutino.

Que o sol feroz não seque uma única lágrima de dor antes que a tenhas limpado dos olhos de quem sofre.

Que cada lágrima humana escaldante caia no teu coração e aí fique; nem nunca a tires enquanto durar a dor que a produziu.


H.P.Blavatsky
(Traduzido por Fernando Pessoa)






Lá fora a guerra e cá dentro:

"Vivemos numa paz podre e perigosa"

"A falta de dinheiro justifica a progressiva paralisia do Governo e estranhamente Portugal suporta com resignação ou, pior, com apatia a dureza da crise, talvez porque o actual descrédito do PS não permite imaginar outra alternativa. Vivemos numa paz podre e perigosa. E não se percebe o que os srs. ministros pretendem hoje celebrar."

V.P.V.

ONTEM FOI SÁBADO...
E AS BOMBAS CONTINUARAM A CAIR EM BAGDAD


Hoje É domingo faz um lindo dia de sol e toda a gente se vai espraiar...
Os portugueses ficam felizes com um carrinho e um telemóvel e e umas tretas sobre o futebol!
Como estranhar a resignação, a apatia perante a dureza da crise e a indiferença da guerra do "vizinho"?

Sim, tudo isto é triste e velho o nosso Fado...

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