O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, maio 14, 2003



Mulheres e Deusas, poetisas, poetas...

E políticamente incorrecta, sempre, a minha Bruxa de estimação e amiga do coração,
é tudo o que aqui evoco. Nada mais merece a minha atenção neste mundo em corrupção crescente...
Às vezes é difícil persistir nesta selva política e televisiva em que o futebol é rei e a miséria e a guerra toda a informação...
A caça às bruxas em todas as formas, esquerda e direitas às avessas e os "homens de pés pequeninos cabeça a dar com os pés"
conduzem o mundo para o caos, sempre arrogantes e soberbos no seu orgulho de machos, falam de poder, armas e finanças ...


"É um país carregado de vícios
carregado de velhos

Homens pequenininos
cabeça a dar com os pés"


Y.K.Centeno

DENTRO DO NOSSO PRÓPRIO PAÍS VIVEMOS O...

Exílio

Quando a pátria que temos não a temos
Perdida por silêncios e por renúncia
Até a voz do mar se torna exílio
E a luz que nos rodeia é como grades



Sophia de Mello Breyner Andersen

Memória dividida, Casa Fernando Pessoa, 1999 - Lisboa, Portugal

POESIA EM "MULHERES QUE AMO"

Esqueci o meu gato...




"O poeta superior diz o que efetivamente sente.
O poeta médio diz o que decide sentir. O poeta inferior diz o que julga deve sentir.
Nada disto tem a ver com sinceridade. Em primeiro lugar ninguém sabe o que verdadeiramente sente..."
(continua)

Fernando Pessoa

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