O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, agosto 28, 2003


"...NADA NASCE SEM TREVAS,
COMO NADA FLORESCE SEM LUZ"


Mary Sarton (Journal de Solitude)


A humanidade que habita a Terrra


"A humanidade que habita a Terrra provem de diferentes regiões do cosmos. Desde os primórdios do seu surgimento neste planeta, foram acolhidas distintas correntes de vida que, oriundas de outros universos, aqui ancoraram. Esse é um dos motivos da grande heterogeneidade existente entre os homens, seja no plano material, seja nos níveis subtis, bem como da separatividade, da incompreensão de uns para os outros e da agressividade que hoje chega ao paroxismo.
(...)
Mas há actualmente seres humanos que atingiram a maturidade de perceber e compreender a vida não apenas sob um prisma material, mesmo que denominado religioso, mas sob um prisma interior e universal. Quando a existência é vista com os olhos da alma, dissipam-se separatividade, dissolvem-se crenças, esvaem-se o sentido de posse e o egoísmo, e prevalece o conhecimento da unidade subjacente a todas as manifestações."



TRIGUEIRINHO, ENCONTROS COM A PAZ,
Editora Pensamento, São Paulo, 1993

"Nossa tarefa, portanto, enquanto homens e mulheres, é não só libertar-nos das jaulas familiares e das disposições mentais colectivas como também libertar os seres transcendentais da prisão e do transe"

Robert Bly

Sem comentários: