O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, novembro 17, 2003


A VOZ DO SILÊNCIO

"SE queres colher a suave paz e descanço, discípulo, semeia as sementes do mérito nos campos das colheitas futuras. Aceita as dores de nascença.

Afasta-te da luz do sol para a sombra, para dares mais espaço aos outros. As lágrimas que regam o solo árido da dor e da tristeza fazem nascer as flores e os frutos da retribuição cármica. Da fornalha da vida humana e do seu fumo denso, saltam chamas aladas, chamas purificadas, que, erguendo-se alto, sob o olhar cármico, tecem por fim o tecido glorioso das vestes do Caminho." (...)


HELENA BLAVATSKY
- TRADUÇÃO E NOTAS DE FERNANDO PESSOA

O CONHECIMENTO...

"Todo o conhecimento espiritual é uma imagem e uma imaginação. Se assim não fosse, não haveria consciência nem fenomelogia da ocorrência. A própria imaginação é também um facto psíquico. Por isso é inteiramente irrelevante dizer-se que uma "iluminação" é "real" ou "imaginária". O iluminado, ou o que alega sê-lo, julga, em qualquer dos casos, que o é. A opinião dos outros nada significa para ele em relação à própria esperência. Mesmo que esteja mentindo, a sua mentira seria um facto psicológico. "(...)

PSICOLOGIA E RELIGIÃO ORIENTAL
C.G. Jung

Sem comentários: