O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, dezembro 06, 2003

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E CORROSIVA DA NOSSA SOCIEDADE...


Imagem tirada às ARTÉMIS
(- Veja o Link à direita, mais a baixo.)

De novo?
UM MUNDO EM DESINTEGRAÇÃO:


“Pode dizer-se que a queda de Creta, ocorrida há cerca de três mil anos, marcou o final de uma era. Foi um final que, como vimos tivera início milênios antes. Começando na Europa por volta de 4300 ou 4200 a.C., o mundo inteiro foi assolado por vagas sucessivas de invasões bárbaras. Após o período inicial de destruição e caos, emergiram gradualmente as sociedades que são celebradas nos nossos livros escolares e universitários como assinalando os primórdios da civilização ocidental.”
in O CÁLICE E A ESPADA DE Riana Eisler

Ó minha Mãe de Creta

Ó minha Mãe de Creta, perdi-te nos escombros
a que os bárbaros reduziram a civilização micénica...
Ah! eles vieram os Kurgans,
incendiaram e saquearam as cidades,
violaram e mataram as nossas mulheres.

Levaram com eles as virgens para vender e prostituir,
a seu belo prazer; malditos sejam para sempre os invasores,
que destruíram o teu culto de paz e amor.
Dominaram os nossos homens que eram dóceis e pacíficos
que sabiam as artes e os ofícios, e
respeitavam as suas mães e mulheres.

Ah! Senhora eu recuso esta “civilização”
construída nas tuas ruínas
e com os restos de uma sabedoria que na essência deturparam.

Não, nada quero dos gregos nem dos romanos
e odeio os seus heróis déspotas e violentos contra as mulheres.
Odeio os seus imperadores assassinos e facínoras
que impuseram a lei da espada e mais tarde a Cruz negra da morte
com que reinam há milhares de anos.


ANTES DO VERBO ERA O ÚTERO
R.L.P.

1 comentário:

Ná M. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.