O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, fevereiro 07, 2004

"Temos um receio profundo de encarar de frente o lado abominável do nosso inconsciente pessoal. É por isso que o europeu prefere dizer aos outros de que modo devem proceder. Não entra na nossa cabeça que a correcção de conjunto deve começar pelo próprio indivíduo, ou, mais exactamente, por mim mesmo.

"Muitas pensam inclusivé que é patológico olhar às vezes para dentro de si e que isso nos torna melancólicos, como até mesmo um teólogo me garantiu certa vez."

in Psicologia e religião oriental - C.G. Jung

ATRAVESSAR OS RIOS DO MEDO...

ESTANDO O CORPO DIREITO, a cabeça e o pescoço dirigem a mente e os seus poderes até ao coração; e então o OM de Brahman será a barca que te fará atravessar os rios do medo.

E com o o corpo firme e em silêncio, respira ritmicamente pelas narinas, com uma calma subida e descida da respiração. O coche e a mente é puxado por cavalos selvagens, e esses cavalos selvagens têm de ser domados.


(...)

in OS UPANISHADES

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