O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, julho 28, 2004

GOSTO DOS LIVROS, SOBRETUDO... E GATOS!

MULHERES & DEUSAS

É sem dúvida muito estimulante de cada vez que nos deparamos com comentários e saber do interesse e apoio dos leitores; ainda que anónimos a maioria e desconhecidos, há uma espécie de nova amizade que circula entre os criadores destas páginas e que se visitam mais ou menos diariamente.

Há momentos ou dias em que até penso que este é um trabalho inútil pois estive já várias vezes para desistir, mas um inesperado comentário traz-me a consciência de como a comunicação do que verdadeiramente sentimos e acreditamos acaba a curto ou longo prazo por ter eco.

Não escrevo muito sobre mim, nem acrescento muito da minha lava, mas os textos, poemas e excertos escolhidos refletem o que sinto e acredito para além da forma e das palavras. Pugno por uma verdade de qualidade ao nível da alma e do coração embora resvale algumas vezes para as questões políticas e sociais algumas e raras vezes sobretudo no que concerne os direitos e deveres da Mulher que é sem sombra de dúvida o meu empenho máximo.

Escrevo para alertar a Mulher da Verdadeira Dimensão (ontológica) do seu ser e de uma consciência superior, CÓSMICA - UMA MENTE ALARGADA - assim como da urgência de um mundo justo e equalitário, de paridade, mas com a integração do Princípio Feminino e não a mulher aliada ao princípio masculino na política e na guerra ou na sociedade, contra a própria mulher e alheia da sua profunda identidade!

Por tudo isto aprecio quer os homens sensiveis que por aqui passam e me deixam um incentivo, como dou a maior relevância às mulheres que se sentem em sintonia com o meu trabalho.

Neste sentido gostaria mesmo que as mulheres que por acaso façam trabalho nesta área ou simpatizem com ela ou ainda conheçam grupos de mulheres ou mulheres isoladas neste País que pensam por si e querem unir-se nesta consciência premente do Feminino e da Grande-Mãe e DEUSA, me escrevessem.

ESCREVAM-ME E DIGAM-ME A VOSSA SINCERA OPINIÃO.

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