O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, janeiro 17, 2005



A ALMA - ELA É O EIXO

Porque deve haver uma ordem onde a morte não entra. Deve existir um tempo em que a TERRA não seja o HORROR que me feriu o corpo e o espírito e que TU curaste purificando TUDO, desencantando os ritos até tocar a veia, o corpo rigoroso da vida real. Onde só gestos puros, só puros ritmos se podem pertencer. E só olhos sem angústia nem pecado se podem confundir com a limpidez da água.

in "LUZ CENTRAL" - Ernesto Sampaio


A Consciência separada do Espírito Uno
é uma quase morte.
Esse é o estado em que quase todos vivemos


“A nossa alma como que sustenta uma espécie de doença e uma quase morte nela a partir do momento em que criamos uma separação, desde que ergamos uma fronteira e julguemos de forma condenatória. O estado de guerra assemelha-se inicialmente a um germe plantado no nosso solo interior. É preciso não esquecer que, como todos os germes, ele cria raízes em nós antes de alcançar as suas ramificações em pleno dia na direcção do exterior. Não espalhamos o sofrimento e a morte à nossa volta se não tivermos já criado espaço para eles dentro de nós, quer dizer se já não somos nós doentes ou moribundos.
A um nível subtil, semear a morte será privar a consciencia do Espirito, portanto da alegria, e isso será a condição de um mergulhar no Esquecimento”


O EVANGELHO DE MARIA MADALENA
-selon le Livre du Temps.
MEUROIS-GIVAUDAN

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