O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, fevereiro 08, 2005

diana vandenberg - o unicórnio pessoal

O DESERTO E A TERRA RESSEQUIDA EXULTARÃO,
A ESTEPE REJUBILARÁ E VOLTARÁ A FLORESCER.

Isaías 35:1

“O Logos masculino está sentado à direita de Deus há séculos, adorado e glorificado nas preces e consciência cristãs, classificando a civilização Ocidental como sua. Chegou a hora de regenerar o eros, o aspecto nupcial da divindade. Conhecemos há muito o Logos de Deus – a Palavra tornada viva na pessoa de Jesus. Devemos, agora, passar mais tempo com a Dama do Jardim, aquecer-nos na sua gentileza, na sua ternura, na sua preocupação e compaixão pelo anawim. Estas, as uvas de Deus, foram desprezadas e deixadas apodrecer sob os raios inflexíveis do ascendente princípio masculino.

O arquétipo da Noiva está pronto e uma nova consciência ganha raízes entre nós. Finalmente a voz da Noiva é escutada em todo o mundo.

Na minha demanda do Graal, encontrei mitos e lendas de muitas terras. Uma delas, particularmente encantadora, foi a representação da deusa Maat. Muitas vezes, é representada como uma ave gigante que tem o mundo no prato de uma balança e na mão uma pena, com a qual pode desequilibrar a balança. Não querendo que o universo se desequilibre, Maat mantém eternamente a pena na mão. ***
Infelizmente, nos últimos quatro milénios, o prato da balança tem estado em desequilíbrio a favor do masculino, provocando o desequilíbrio a todos os níveis.

(...)

Nesta nova era, talvez o princípio da transportadora da água, o feminino, tenha influência suficiente para apagar os fogos acesos pelos dois mil anos de orientação masculina e começar a curar os males do nosso mundo. É claramente uma questão de consciência nova. Quando a Irmã-noiva for devolvida ao paradigma celestial como a Amada do Logos, então os males serão curados porque, como vimos, a fonte desses males é a alienação e separação destes dois arquétipos.”

in MARIA MADALENA E O SANTO GRAAL
A Mulher do Vaso de Alabastro
De Margaret Starbird

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