O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, setembro 21, 2005

“A IGREJA CATÓLICA DEVE UM PEDIDO DE PERDÃO ÀS MULHERES”
Teresa Toldy, In Público, 10 de setembro



O MUNDO INTEIRO DEVE
UM PEDIDO DE PERDÃO ÀS MULHERES...


Uma sociedade, País - um governo – ou uma Religião, que se opõe à liberdade e consciência de uma mulher, que nega a capacidade de discernimento da Mulher-Mãe e a sua liberdade de esclha, condenando-a pelas suas leis, expondo-a e submetendo-a aos seus juízes e padres, que a humilha e a prostitui, que permite que sobre a mulher recaiam as situações mais degradantes e miseráveis, é um país condenado à sua queda.

Torna-se um país de neuróticos, impotentes, pederastas e pedófilos, misóginos e assassinas potenciais, de ditadores, de terroristas ou incendiários...
E esta é a imagem do mundo em que vivemos em que todos os valores se invertem, inclusivé o Homem e a Mulher!


A falta dos valores do feminino no mundo faz com que os valores em vigor sejam o do ódio e das guerras e sobretudo nos lugares onde a mulher é ainda quase escrava, são os países mais atrazados, fundamentalistas e fanáticos, e isso tanto pode acontecer no Iraque ou no Irão, como na América...
Seja em nome de Jeová, seja Alá, são em todo o mundo as mulheres quem primeiro são sacrificadas a violência e prepotência dos homens!


Em momento algum o Vaticano ou os seus Papas defenderam a mulher da condição de sujeição e sofrimento a que as relegaram. Em momento algum o mais piedoso dos papas se designou a condenar a Violência doméstica, as Mafias que as exploram e o tráfico que fazem de mulheres nos países mais pobres, considerando-as ainda culpadas de todos os males e sobretuda da “tentação” do homem como se as mulheres fossem condenadas a essa “sorte” ou destino sem tréguas...ou então condenadas a freiras...

Tudo isto PORQUE eles sabem que a Mulher representa a União Suprema entre o Céu e a Terra, e o seu corpo Vaso-Sagrado – O Santo Graal - eleva a consciência ao Divino dentro do próprio ser, através da experiência e alquimia do amor da Deusa. Assim, a igreja de Roma fez com que o homem temesse e odiasse o corpo da mulher para que este se virasse exclusivamente para o seu deus iracundo e vingantivo, pela renúncia ao amor e pela “castidade” dos seus sacerdotes a fim de continuar a controlar a Humanidade pelo MEDO do Sexo e da Mulher Divina e manipular os seres humanos ad eternus...

Por todas estas razões a Igreja Católica nunca pedirá perdão às mulheres...
Mas eles não podem continuar a negar a evolução da Consciência do Feminino nem do Planeta!
Chegou a hora das Mulheres recuperaram a Voz da Deusa!


Assim, somos nós que "...devemos reinvindicar as nossas forças místicas. Devemos avançar, contra as árduas e obscuras forças do ridículo e da resistência sejam quais forem as formas que tenham fazendo o que temos que fazer e desempenhando o papel que nos cabe.

A opressão sobre as mulheres ainda persiste, e por vezes são as próprias mulheres que tornam o mundo ainda mais difícil para as outras mulheres. Mas este fenómeno tende a desaparecer, à medida que essas mulheres opressoras conquistem a sua auto-estima. Do lado oposto a esta selva nasce um dia novo e gloriosos na terra, o dia em que as nossas filhas deixarão de ser julgadas pelas suas paixões ou postas de lado porque terão poder, força e amor."


in O VALOR DE UMA MULHER de
MARIANNE WILLAMSON – 1993

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