O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, setembro 17, 2005

A PERGUNTA SOBRE A DESPENALIZAÇÃO DO ABORTO,
PROPOSTA PELO PS:


“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde autorizado”. (In Público de 16/9/05)


Se realizada por opção da mulher - SIM
Não pelo “aborto” em si, mas pela liberdade da mulher decidir!


Pelo direito à autonomia da mulher e da liberdade de decidir cabalmente sobre o seu corpo!
Pela confiança inata que a mulher merece e consequentemente possa decidir em uso das suas faculdades e de moto próprio, quando e como quer ser Mãe.

Só a Mulher cabe decidir quando quer ou pode ser Mãe. A mulher não é uma “barriga de aluguer” nem “propriedade privada” do homem ao serviço do Estado patriarcal e muito menos pode estar sujeita a leis discriminatórias ou aos “juízos de valor” burgueses, marcados pela “moral” secular dos padres, misóginos e celibatários!

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá, Caros!

Realmente não entendo como uma pessoa pode se erigir com argumentos tão mórbidos. Vejamos:

"Pelo direito à autonomia da mulher e da liberdade de decidir cabalmente sobre o seu corpo!
Pela confiança inata que a mulher merece e consequentemente possa decidir em uso das suas faculdades e de moto próprio, quando e como quer ser Mãe."

Este argumento está totalmente destituido de razão. É em nome da autonomia sob o próprio corpo que a mulher pode matar, tirar uma vida que não lhe pertence?
A prática do aborto não é apenas contrária a ética - é criminosa, covarde.
Não há palavra que possa ser utilizada cabalmente em relação a um argumento tão infeliz. É extremamente lamentável!

Se a criança é indesejável, por que não se prevenir? Se houve um estupro, por que não buscar os cuidados apropriados? O que ocorre no Brasil é um tremendo negligência por parte dos mais jovens, principalmente. Não usam camisinha, praticam sexo cada vez mais precocemente – de forma irresponsável. Depois vem com argumento de que são donas do próprio corpo para matar um inocente. Um ato que lhe custará à saúde. A defesa do aborto é um ato insano e bizarro, conseqüência da falta de humanidade.

Esta é a minha opinião!

Abraços,

Samuel Camêlo