O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, maio 25, 2006

If you believe me scream about it!
Do something about it!


Vejo todos os dias acontecer às mulheres o que diz a canção "Woman is the nigger of the world", de John Lennon. Num dos versos ele diz
"Nós fazemos com que ela se pinte e dance [não se quer ver sua verdadeira beleza é preciso que ela seja uma "boneca"] / (...) Insultamo-la todos os dias na TV e depois não entendemos porque são tão inseguras (...) Educamo-la para não ser tão esperta mas a menosprezamos se for burra"...
A música retrata bem o que ainda se faz às mulheres. E ainda apela " If you believe me scream about it! Do something about it! " E ainda temos que ouvir dizer quando dizemos coisas como estas estamos exagerando...
Até quando se vai tapar o Sol com a peneira?

Um grande abraço para todas!
Um abraço, Rosa. Aleiraluz.


Aleiraluz | 25-05-2006 13:35:27

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