O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, junho 16, 2006

Palavras...

Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma... Abre o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas
E entre os seios me apertes sem receio
(...)
José Régio

Quando me abraças
a luz que de ti vem brilha tanto
que até preciso de bálsamo nos olhos.


POEMAS DE AMOR DO ANTIGO EGIPTO




"OS NOSSOS PERFEITOS COMPANHEIROS
NUNCA TÊM MENOS DE QUATRO PATAS."


COLETTE

"A coisa mais estranha é que eu não posso viver sem um gato.
De um cão nunca me tornarei escravo, mas um gato é outra coisa, não é um animal.
Um gato encontrado urge-me sempre como o dono de um destino"


PAUL KLEE


Esta saudade do meu gato será da nostalgia do fim da tarde ou da insólita trevoada caindo sobre Lisboa?

Sem comentários: