O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, outubro 13, 2006

ONTEM COMO HOJE...


Só o Dinheiro é o Bem Absoluto

"Numa espécie tão carente e constituída de necessidades como a humana, não é de admirar que a riqueza, mais do que qualquer outra coisa, seja tão estimada e com tanta sinceridade, chegando a ser venerada; e mesmo o poder é apenas um meio para chegar a ela. Assim, não é surpreendente que, objectivando a aquisição, todo o resto seja colocado de lado ou atirado para um canto. Por exemplo, a filosofia pelos professores de filosofia."

Schopenhauer


“A FILOSOFIA DO DINHEIRO”

"Quanto mais o dinheiro se torna o único centro de interesse, mais a honra e a verdade, o talento e a virtude, a beleza e a sanidade mental se tornarão uma mercadoria vendível; e uma atitude cínica, escarninha e frívola desenvolver-se-à a seu respeito.”
(...)
“Tudo é vendívil e o valor de tudo é determinado pela sua “vendilbilidade”, ao ponto de tudo o que não produza lucro no mercado não ter qualquer valor. Isto leva ao poder do dinheiro seduzir indivíduos de talento, honra e criatividade que desejem ganhar reconhecimento e recompensa pelo seu trabalho, vendendo-se ao mercado.”
(...)
“Os indivíduos resignam-se à sua inevitabilidade, como se fosse uma lei universal; com efeito, verificamos que os chamados valores superiores de verdade, beleza e honestidade intelectual são considerados praticamente inúteis, mera auto-compaixão."


“Os fundamentos da moralidade”
De George Frankl

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