O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, fevereiro 27, 2007

A FEMINILIDADE RADICAL

"A feminilidade radical é uma ferida de amor, amor completo, onde o homem não se encontra à vontade"
Agustina Bessa-Luis


Quando se diz que as mulheres amam demais é porque os homens não suportam isso e fogem delas ou as acusam das maiores barbaridades...esse medo ancestral do amor total na mulher é uma sombra venenosa na vida dos homens "fortes" _ os machos _ que os leva a eleger a prostituta ou a mulher "fácil" - aquela que sabe o que ele quer...e todas as outras são umas chatas ou lésbicas...


- Tenho uma paixão dolorosa incrustrada no peito como um diamante por lapidar...É a minha dor máxima e a minha ascese...

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