O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, abril 07, 2007

a alienação do corpo da mulher é uma forma de abuso e não de arte...


No Casino do Estoril Crazy Horse, para desfrute dos nababos portugueses:

ATÉ PODE ESTAR PERTO DO "eSTÉTICO", MAS É A CONTINUADA ALIENAÇÃO DO CORPO DA MULHER SEM DIGNIDADE E AO SERVIÇO DO ESPECTÁCULO PARA USO DE UMA "ELITE" DE HOMENS , COMO SEMPRE FOI...

"Feminismo só pode ser o contrário das velhas cruzadas pelos bons-costumes", escreve Daniel Oliveira (Arrastão), mas ele esquece que os bons costumes eram só burgueses dentro do código do masculino (E QUE NÃO MUDARAM COM O SOCIALISMO!) sem qualquer respeito pela Mulher, diga-se de passagem, pois só as suas mulheres faziam parte dos seus "bons-costumes"; as outras foram sempre usadas a seu belo prazer como hoje no Crazy Horse e as mulheres reais nada têm a ver com isso e a sua liberdade ainda menos e penso que nem o feminismo na sua essência para lá de se terem queimado sotiens na praça, não quer dizer que a emancipação da mulher passe por esta exposição espectacular ao serviço das elites masculinas e consumistas da imagem da mulher...
tal como é usada nos anuncios e na moda, tudo em nome da estética e da arte...
Os nossos intelectuais continuam machistas e o feminismo para eles é só uma liberalização da imagem degradada da mulher como objecto de uso e mera exposição pública e publicitária...todos concordam e defendem essa "política", à esquerda e à direita...
Só as mulheres comuns - as mulheres verdadeiras! - deviam ter uma opinião VÁLIDA...

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