O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, junho 14, 2007

mudança de consciência

“Não é "discorrendo" sobre a realidade, mas sim mediante uma mudança de consciência, que podemos passar da ignorância ao Conhecimento - o Conhecimento pelo qual nos tornamos o que conhecemos. Passar da consciência externa a uma consciência directa e íntima, interior; alargar a consciência para além dos limites do ego e do corpo; exaltá-la por uma vontade e uma aspiração íntimas, abrindo-a à Luz até que ela ultrapasse a mente na sua ascensão; provocar a descida da Divindade supramental pela doação e pela entrega de si, com a consequente transformação da mente, da vida e do corpo - é esse o caminho que leva à Verdade integral.”



SRI AUROBINDO(1872-1950)

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