O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, junho 18, 2007

UM NOVO PARADIGMA


...A Europa não presta para nada, a Europa não se entende, porque se está a querer fazer uma coisa nova com uma trapalhada velha...São aqueles Estados centralistas do Luís XI, e aquela coisa toda...O que se deve é chegar a outra coisa muito importante: à liberdade cultural de cada homem!


in Ir à India Sem Abandonar Portugal - Agostinho da Silva


Este pensamento é válido, mas o que faltou aos homens foi a MULHER e a Mãe. E se há Homens Verdadeiros eles sabem isso. E se o Mundo faliu, porque não é só a Europa que não presta, foi por as mulheres e as mães terem sido desprezadas pelos patriarcas do deserto e os homens se tornarem subprodutos das suas glórias e conquistas, dos seus desvarios e autoritarismos.

- Não temos de chegar à liberdade cultural de cada um, mas à Consciência Universal de cada ser e acima de toda a dualidade...

Temos de chegar à liberdade da mulher sem equívocos nem paternalismos...
Temos de chegar à Essência das coisas e da Vida e não das ideias e filosofias...

Não é já a liberdade cultural que nos dará o sentido da vida, mas a Consciência profunda das nossas origens. É o que está em causa neste momento. Não mais um céu nem paraíso, mas sermos divinos...se ligados ou conectados com o cosmos, resgatando o nosso código genético por inteiro...sermos deuses e deusas, NÓS MESMOS...sem papas nem igrejas, sem seitas nem santos de pau carunchoso..


"É preciso encontrar nas profundezas de seu ser aquilo que contém em si um sentido de universalidade, de expansão sem limites, de duração sem interrupção. Então você se descentraliza, se espalha, se alarga."
(Mira Alfassa "A Mãe", Revista Ananda, Caderno Especial II, abril de 1974" , página 9.)

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