O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, agosto 02, 2007

OS PORTAIS DO TEMPO



É então que a Mãe Cósmica em corpo se mostra em todo o seu
esplendor ela própria una e múltipla, seres dentro de seres com o seu
caminho andando a sua viagem cósmica,
sua nave espacial,
o pisar primeiro de uma nova Terra com o seu pé
deixando atràs de si novas poeiras cósmicas,
que ela é a mãe, a Humanidade como um todo, o espaço sideral
e a nave que tudo em si leva, tudio em si contém.

Seres dentro de seres, cada vez maiores
a aventura é infinita e mais complexa ainda
do que nos parece,
humanos dentro de humanos até humanos nos tornarmos
até humanos verdadeiramente ser.


EXCERTO DO LIVRO DO MESMO NOME
DE aNTÓNIA DE sOUSA

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