O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, setembro 01, 2007

O VALOR DE UMA MULHER - OS LIVROS

De Marianne Willamson, li em tempos um primeiro livro extraordinário que citei imensas vezes nesta página. Passado alguns anos apareceu um outro livro dela (traduzido) que comprei logo na expectativa de encontrar abordado o mesmo tema, ou seja a Deusa na Mulher, e todo o trabalho de consciencialização sobre uma mulher nova com uma visão bem diferente das feministas e com a prespectiva do Sagrado Feminino.

Este novo livro "Regresso ao Amor" que me apressei a ler para me inteirar da evolução da autora, apresentou-se-me então como um espécie de manual do livro "Um Curso em Milagres" o que me decepcionou profundamente. Não que eu não creia em milagres mas deixar o tema da Mulher, para mim sagrado, esquecendo a imperiosa necessidade de uma consciência alargada do verdadeiro feminino na sua dimensão ontológica, para passar para o plano de Deus e para o tema da fé em abstracto, deixou-me desiludida. Na verdade não chamo a isso uma evolução mas uma moda...ou uma mira de sucesso...

Porque eu não creio que a mulher possa evoluir para Deus ou para a sua totalidade sem primeiro integrar a Deusa pois é a Deusa que falta e o feminino sagrado para termos uma sociedade justa.

Esquecer isso é uma espécie de traição à mulher e à Deusa e eu não esperava isto da autora...

Também queria aqui esclarecer que apesar de não querer falar em coisas aparentemente negativas da História da Humanidade não quero contudo esquecer ou mesmo omitir esses factos. Pretendo é dar-lhe uma prespectiva mais positiva e não entrar nas energias de luta e agressão. Mas não deixarei de trazer aqui as causas e consequências do que para mim é o grande atrazo da humanidade: o tratamento que a sociedade machista dá às mulheres, aos animais e à Natureza Mãe. Em que as mulheres assassinadas ou violadas não são sequer choradas e defendidas - com manifestações de dor e pena - como o fazem com qualquer mero jogador de futebol...ou dos soldados que matam e morrem com honras de Estado.



rlp

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