O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, janeiro 11, 2008

"El Poder de la Maternidad y el Amor",

UMA GRANDE-MÃE: AMMA
prémio Gandhi King para la no-violencia,



“ A mulher é a criadora da raça humana. É a primeira Guru, a primeira guia e mestra da humanidade. Pensemos na tremenda força, positiva e negativa, que pode fazer nascer um ser humano no mundo. Cada um de nós influencia profundamente os outros independentemente de sermos disso conscientes ou não. A responsabilidade de uma mãe não se pode menosprezar quando se trata de educar, formar ou motivar um filho.



Há muita verdade quando se diz que por detrás de um grande homem está uma grande mulher. De cada vez que nos encontremos com seres felizes e tranquilos, com crianças bem educadas e com boa disposição, com pessoas com uma enorme energia, capazes de superar situações adversas ao fracasso, com seres que possuem uma grande compreensão, simpatia, amor e compaixão para com os que sofrem e se entregam aos demais, encontramos normalmente uma grande mãe que foi o exemplo e fonte de inspiração para serem o que são.



As mães são as mais aptas para plantar sementes de amor, de solidariedade universal e de paciência para com os outros seres humanos. Há um laço especial entre uma mãe e o seu filho. As qualidades próprias da mãe são transmitidas ao filho, inclusive através do leite materno. A mãe compreende o coração do seu filho, verte o seu amor na criança, ensina-lhe os aspectos positivos da vida e corrige os seus erros. Se atravessarmos um caminho de erva tenra, formar-se-à rapidamente um caminho. Os bons pensamentos e as virtudes positivas que transmitirmos aos nossos filhos permanecerá para semrpe. É sensível e adequado modelar o carácter de uma criança desde tenra idade pois será mais complicado e difícil à medida que cresce.”

- continuação em espanhol, para quem quiser ler...

El amor y la compasión, en lugar del odio, que este joven eligió derramar en el mundo, se derivan del manantial de amor de su madre. Es así, como a través de la influencia que tiene sobre su hijo, la madre también incide sobre el futuro del mundo. Una mujer que ha despertado su maternidad innata trae el cielo a la tierra, en cualquier lugar donde se encuentre. Solo las mujeres pueden crear un mundo de paz y felicidad. Y es así como la mano que acuna al bebé también sostiene la lámpara que expande su luz por el mundo.
Los hombres nunca deberían obstaculizar el progreso que, por derecho, le corresponde a la mujer en el seno de la sociedad. Tendrían que comprender que la contribución de la mujer es de vital importancia, y más que retirarse para no obstaculizar, lo que deberían hacer es facilitarles el camino para que sus avances sean más suaves. La mujer, por su parte, tendría que pensar en lo que puede aportar a la sociedad, en vez de pensar en lo que puede tomar de ella. Esta actitud le ayudará, sin duda, a progresar. Hay que subrayar que una mujer no necesita recibir ni tomar nada de nadie, simplemente necesita despertar. Sólo así podrá contribuir socialmente de la forma que mejor considere, y recibirá todo lo que necesite. En lugar de corroerse, permaneciendo toda su vida entre las cuatro paredes de la cocina, la mujer tendría que salir y compartir con los demás lo que tiene para dar. Realizar su meta en la vida.
Hoy en día, en el que impera la competencia y el odio en cualquier parte, son la paciencia y la tolerancia de la mujer las que generan la armonía que tenemos en el mundo. De la misma forma que un circuito eléctrico no se puede dar sin la presencia de los polos negativo y positivo, la vida también requiere, para que fluya en su plenitud, la presencia y contribución tanto de la mujer como del hombre. Y solo florecerán interiormente cuando las mujeres y los hombres se complementen y apoyen de forma mutua.
En general, las mujeres viven actualmente en un mundo creado por y para los hombres. Las mujeres no necesitan de este mundo, más bien tendrían que establecer su propia identidad para generar una nueva sociedad. Pero deberían recordar el verdadero significado de la libertad, pues no se trata de vivir y comportarse de la manera que quieran, sin prestar atención a las consecuencias sobre los demás. No significa que las esposas y las madres deban abandonar sus responsabilidades familiares. La libertad de una mujer, su elevación, tiene que empezar en su interior. Además, para que la shakti; es decir, la pura energía, pueda despertar y elevarse en una mujer, es necesario que ésta se conciencie de sus propias limitaciones. Más tarde podrá superarlas a través de su fuerza de voluntad, del servicio desinteresado y de la práctica espiritual.
En su esfuerzo por reestablecer sus derechos y estatus social, la mujer nunca debería perder su naturaleza esencial. Esta tendencia que se da en muchos países, nunca ayudará a la mujer a lograr su verdadera libertad. Es imposible lograr la auténtica libertad imitando al hombre. Si la misma mujer da la espalda a los principios femeninos, este proceso culminará con un completo fracaso de la mujer y de la sociedad. Lejos de resolver los problemas del mundo, los agravaremos. Si la mujer rechaza sus cualidades femeninas y trata de comportarse como el hombre, cultivando solo las cualidades masculinas, el desequilibrio del mundo se acentuará. Y eso no es lo que ahora se necesita. Lo realmente necesario es que la mujer contribuya socialmente, lo mejor que pueda, desarrollando su maternidad universal, así como sus cualidades masculinas.
Mientras la mujer no haga el esfuerzo de despertar, ella misma será, por así decirlo, la responsable de crearse un mundo limitado. Cuanto más se identifique la mujer con su maternidad interna, más rápidamente se despertará su shakti o energía pura. Si desarrolla este poder en su interior, el mundo escuchará cada vez más su voz.
Son muchas las personalidades y organizaciones que, como la ONU, apoyan el progreso de la mujer. Esta conferencia es una oportunidad para todos nosotros de construir sobre esta base.
(...)
Amma considera que, en los tiempos que se avecinan, habrá que hacer un esfuerzo por volver a despertar el poder curativo de la maternidad. Es la única vía para que se realice nuestro sueño de paz y armonía para todos. ¡Y puede lograrse! Depende completamente de nosotros. Recordemos esto y avancemos.
(...)

Om Shanti, Shanti, Shanti.

Fragmento final de la conferencia de Amma en las Naciones Unidas. Sala de la Asamblea General (Palacio de las Naciones),Ginebra, 7 de octubre de 2002

5 comentários:

Nana Odara disse...

Oiiiiiiiiiii...
Aquele dia que eu acordei de madrugada e vi a matéria com a Riane Eisler, era com a AMMA que finalizava... falando do poder do feminino sagrado...
Nada a ver com modismos patriarcais de pseudo-deusas e pseudo-espiritualidades...
Enfim, bom fim de semana...
Beijinhos de Baunilha...

Anónimo disse...

olá querida rosa.
a mãe acolhedora, fonte de amor e paciência, que guia e inspira, doce e gentil... não se sustenta num mundo patriarcal sem a outra face da mãe - a de dentes e garras, a fera sanguinária, que mata para alimentar e defender sua cria (seja ela uma criança, uma idéia, um talento).
a docilidade sozinha não muda o mundo, veja as orientais, mestras em suavidade mas tão incapazes quanto nós ocidentais, mais agressivas, de trazer à luz gerações de amor e alguma evolução para os homens. falta algo, que é: que o próprio homem desenvolva uma mãe interna sadia, permitindo que a mãe real, concreta exerça seu pleno poder, sem estar à serviço do sistema masculino, incompleto.

Anónimo disse...

Minha querida tem em parte razão, mas esta Mãe era a Mãe necessária e nada se perde se essa mãe exercer esse dom, por outro lado percebo o que diz mas não será o homem a consentir essa mãe nem essa mulher, mas a própria mulher a resgatar a sua totalidade em si mesma. E isso começa no encontro com o SER Essencial Profundo, que passa pela integração dessa outra mulher que assusta e é temida tanto pelos homens como pela própria mulher...É difícil discernir estes aspectos, mas não podemos cair nos erros das feministas se quisermos despertar o feminino sagrado.
voltarei ao assunto...
um grande abraço
rosa leonor

Anónimo disse...

Célia, acabei por partir da sua premissa para lhe responder expandindo a questão no blogue mas eu sei que você queria dizer também que era preciso unir essas duas mulheres e qualidades e que tem razão quanto ao mundo patriarcal. Servi-me do seu comentário para aclarar estas questões que nos escapam às vezes embora eu tenha percebido o que voc~e queria dizer. Obrigada pela interecção...
beijinhos
rl

Anónimo disse...

Juliana: obrigada pelo sua mensagem de ontem sobre a Mãe e a deusa, gostei muito e acha que devia publicá-la! Pois esta Amma é uma Deusa Mãe na Terra. Eu ainda não a vi pessoalmente mas o facto de ela abraçar toda a gente e elevar a consciência de amor de cada pessoa que abraça na terra é muito importante. Talvez você intua essa mãe e o seu poder...não sei, porque eu tive um Guru e ele nunca foi assim tão próximo embora dele também só te nha recebido amor e verdade. Mas não aquele abraço de eternidade...abraço
rosa leonor