O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, maio 31, 2008

EVITAR O DESASTRE


É PRECISO O DESPERTAR DE UMA VERDADEIRA CONSCIÊNCIA DO SER
E DA MULHER EM PARTICULAR PARA CURAR A TERRA

(...)
"PARA EVITAR O DESASTRE, A MULHER TEM DE NOVO REENCARNAR A DEUSA
NA TERRA, DE RECUPERAR COLECTIVAMENTE A MEMÓRIA DE QUEM É,
E REAPRENDER A ARTE DE CURAR,
DE SE ASSUMIR DE NOVO COMO GUARDIÃ DO GRANDE ÚTERO FERIDO
QUE É A TERRA
DANDO AS MÃOS ENTRE SI PARA A TRATAR
RESTITUINDO-LHE A CAPACIDADE DE CRIAR"
(...)
IN Os Portais do Tempo de Antónia de Sousa
ed. ART-FOR-ALL
Todas as mulheres do mundo estão de rosto coberto, o seu verdadeiro e desconhecido rosto...
Todas as mulheres do mundo estão impedidas de ver e falar o que sentem, no seu coração...
Não é só no Oriente ou nos Países pobres que a mulher não tem rosto...e é explorada.
No Ocidente, Ela tem a descoberto o corpo, todas as partes do seu corpo exposto, para gáudio da publicidade, do consumo doentio, da exploração sexual e do abuso, carne para prazer ou para ir a guerra, mas ela não é livre nem senhora de si porque não sabe há muito o que sente verdadeiramente, nem sabe ao certo quem é ela mesma...
A mulher foi corrompida, destruida na sua essência, prostituida pelos que a usaram e usam ainda sem excrúpulos sem humanidade. A mulher é uma sombra de si própria, uma pálida imagem do seu ser real que ela esconde porque ignora ou nega por medo de ser inteira...
Esperamos uma nova Mulher saída dela mesma depois de um parto longo e doloroso de uma nova consciência do Feminino por excelência. O Feminino Sagrado.

1 comentário:

Anónimo disse...

"No principio eu era Eva... Nascida para a felicidade de Adão, e meu paraiso tornou-se trevas porque ousei libertação.
Mais tarde fui Maria... Meu pecado redimiria dando a luz aquele que traria salvação, mas isso não bastaria para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia... "a mulher de verdade" para a sociedade não tinha a menor vaidade. Mas sonhava com a igualdade. Muito tempo depois decidi: Não dá mais! Quero minha dignidade, tenho meus ideais! Hoje não sou só esposa e filha, sou pai, mãe, arrimo de família, sou caminhoneira, taxista, piloto de avião, policial feminina, operadore em construção. Ao mundo peço licença para atuar onde quiser. Meu sobrenome é competência e o meu nome é MULHER..."

www.tempoemtempo.blogspot.com

Até.