O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, junho 11, 2008

Obrigada pelas suas palavras André...

(...)
Eu já sou diferente. Creio que há mais coisas para além disto que vemos à nossa frente e sobretudo acredito na imortalidade!! Acredito que a imortalidade não é algo além-túmulo como muitos católicos acreditam, mas sim algo que deve ser concretizado cá na Terra, com o amanhecer de uma nova era mais mística que aí vem, em que coisas fundamentais como a eterna juventude; a beleza; o mistério; o romantismo; a adoração da Lua; a recordação do nosso passado pessoal e a revelação de tudo o que está oculto vai ter lugar cá na Terra e sobretudo nesta região enorme que é a Ibéria! Sou optimista nesse sentido, apesar de ser pessimista a curto prazo!...

Acredito que as pessoas que envelhecem e não se revoltam são o oposto da Diana guerreira e donzela muito querida nos círculos Wicca.

A Diana que influenciou as feministas que não aceitam a submissão ao patriarcado e que é sempre bela e rebelde! O envelhecimento é já de si uma prova do contacto da Mulher com o Homem que a faz diminuir e entrar na tal decadencia. Deixem a mulher ser sempre criança! Deixem-na saltar; rir e correr pelos campos! Porque não? Quem mais contribui para que a mulher envelheça é esta sociedade injusta, com os seus dogmas; estereotipos; regras que a limitam!

Lembram-se dos tempos de Lilith em que a mulher vivia milhares de anos, sem se submeter a um Deus todo Poderoso e a um Homem que encarnava esse Deus autoritário. foi a partir do encontro dos dois, que tudo se começou a degenerar...

Um abraço
André Louro

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