O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

domingo, junho 15, 2008

Uma reportagem na China


CHAMAM-LHE REVOLUÇÃO SEXUAL E FAZEM FEIRAS DE SEXO…

… O filme Sexo na Cidade e os seus efeitos perversos já chegaram à China e é ver a caricatura das mulheres chinesas a imitar as Carries (elas é que o dizem...) vindas para a cidade aos milhares e acabando por terem que se prostituir…e vimos meninas em montras e em bares e casas de massagens, oferecidas em grupos de dez…Cantam canções suaves e doces como os seus rostos ingénuos e ternos e acabam por ter de fazer sexo por qualquer preço, à força ou violentadas, exploradas pela máquina; e tudo começa no seu erro inicial, o sonho, o ideal americano, seja na futilidade da aparência e beleza, seja na armadilha da facilidade do sucesso…
Chegam à Cidade e aí começam a mudança na roupa e nos cabelos, a seguir vence a imagem estereotipada da mulher moderna e toda a estupidez da sociedade ocidental a envenenar uma sociedade desequilibrada e opressiva onde se vivem os maiores e mais absurdos dos paradoxos sociais e humanos. A mistura explosiva do comunismo com o capitalismo selvagem...

Depois, essas mesmas meninas de que o estado comunista se serve para saciar o prazer de milhões de homens pobres e trabalhadores, que também vêm para a Cidade, e com quem elas já não querem casar a sonhar com as Carries deste mundo, e homens ricos e bonitos, com casas magníficas, acabam por fim por serem presas e expostas publicamente como na idade média (em que idade afinal estamos todos?) para desprezo do povo. São algemadas, amordaçadas e vestidas de amarelo com polícias mulheres a segurá-las por trás e elas de cabeça baixa a querer esconder o rosto e a chorar humilhadas diante da multidão aglomerada…Porque o estado joga com os dois lados da sua brutalidade.

Sempre contra as mulheres...

O horror está aí. E quem pensamos nós que está por detrás desse Poder que promove esses filmes e os fabrica? Uma máquina infernal que não brinca em serviço e que despreza as mulheres e se serve delas há séculos para exercer o seu poder em todo o mundo. Os estados, as religiões e as ideologias...
O falso prazer e a sexualidade tornam-se numa escravatura moderna.
rlp

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