O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, julho 03, 2008

VIAGEM AO EGIPTO...




MAIS UMAS UMA EXPERIÊNCIA COM OS SLIDES, DESTA VEZ ALGUMAS FOTOS QUE TIREI NA MINHA VIAGEM AO EGIPTO, ILUSTRADO COM OUTRAS QUE NÃO TIREI...



MEMÓRIAS



Nasci antes de Cristo, muitas vidas antes de Buda

ou Maomé,

Vivi em Atlântida e Mu, muito antes da Queda.

Conheci os egípcios,

vivi nos seus Templos antigos...

Fui iniciada nos Grandes Mistérios,

antes mesmo das Pirâmides de Gizé.

Viajava no Nilo entre as duas terras,

era fiel a Hapi e a Ptah.

Lia nas estrelas a glória de Nout

e cantava nas festas a Hathor!

Ah! era dourada a sua imagem e como os teus

os seus olhos brilhavam doces na alvorada...

Outras vezes iamos ver Shekmit,

evocar a deusa Bastit,

a quem me ensinavas a amar nas noites de luar.

E como a gata do templo, tu dançavas

e esvoaçando as tuas vestes,

deixavas antever o teu corpo nu de estátua...

E eu extasiada pela tua visão, não sabia

se eras tu ou a própria deusa encarnada

quem para mim dançava!

Nesse tempo era feliz...

Amava a vida e a Terra era sagrada!


in ANTES DO VERBO ERA O ÚTERO

RLP

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