O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, abril 22, 2009

DIREITO A DISCORDAR...

Josaphat deixou um novo comentário na sua mensagem
"A DOENÇA FUNDAMENTAL DA HUMANIDADE":

A revolução trouxe a esperança de uma justiça verdadeira, não mais a falsa justiça da graça divina concedida por deus por intermédio do soberano e da igreja. Mas a revolução fracassou. Talvez por ter sido feita por indivíduos humanos tais como os que você se refere: desequilibrados desde a tenra idade, pelo também desequilibrado amor dos pais. Ou simplesmente pela falta dele nos mesmos pais.
Hoje parece não haver mais esperança de justiça alguma. Parece, mas não é o que está se vendo. Apesar de tênue, a mudança dos polos de poder se vai fazendo, lentamente, mas vai. As grandes e históricas farsas se vão tornando visíveis para cada vez mais pessoas. Vide uma das maiores lá no Vaticano, ou outra ainda maior e mais antiga em Israel.
Agora, permita-me discordar de ti com relação às exceções. Se tivéssemos tido apenas em Gandhi o modelo de político justo, creio que não mais existiríamos. O tamanho do indivíduo é medido por sua capacidade em exercer o poder em prol da humanidade. E isto se dá em meio à grandes dramas interiores. Então, mesmo os que cometeram crimes, também tiveram seus acertos. Se Stalin não tivesse resistido no Volga e gasto um milhão de russos alí, onde estaríamos hoje? É triste, mas ainda vivemos na dualidade. Mas não precisamos desses imensos contrastes. Lembremo-nos de Luther King, outro que precisou se dar em holocausto. Mas há os que vivos estão, como Mandela. E também os que não fazem questão de aparecer. Não tenho dúvidas em incluir o meu querido Lula, como exemplo de indivíduo equilibrado e autruísta e que, sim, teve o amor da mãe (não o do pai). Ainda que em meio à miséria. Um político sagaz e que ama seu povo. Digam o que quiserem os inimigos em seus jornaizinhos de destilar venenos. E aconselho a não leitura do Jabour.

Gosto tanto de suas postagens que, às vezes, deixo por aqui estas longas missivas.
Abraço fraterno e paz a todos!
*
FALEI EM GANDHI pois penso que só mesmo uma grande alma pode ser uma luz no mundo, mas sem dúvida que as leis deste mesmo mundo, são como você diz...de dualidade: uma mão destrói e a outra constrói, uma mão dá esmola e outra rouba, uma cura e salva e a outra mata...

Eu sei que esta é a nossa humanidade...

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