O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, abril 06, 2009

A EXPERIÊNCIA INTERIOR DA MULHER


OS MISTÉRIOS ELEUSIANOS

"Somente em um momento posterior, nos Mistérios Eleusianos, de Ísis e outros, é que os mistérios se voltam também para a questão da consciência na mulher e de sua autoconsciência; de acordo com uma característica essencialmente inerente à psicologia feminina, os primeiros mistérios ocorrem no nível da experiência directa, porém inconsciente. A mulher passa por uma experiência interior ao configurar uma porção da realidade, como “vida simbólica”, na qual não há a necessidade de se tornar consciente de qualquer um desses factores. Somente a intensidade e o teor emocional acentuado de sua conduta e, frequentemente, a confidencialidade da qual se vê revestida denunciam seu carácter de mistério.
O feminino, cuja essência procuramos discernir à luz das funções e dos símbolos do carácter elementar e de transformação, se torna criativo nos mistérios primordiais e assim actua como um factor determinante no inicio da cultura humana.
Enquanto os mistérios ligados ao instinto, envolvem os pontos centrais da vida feminina – nascimento, menstruação, concepção, gravidez, climatérico e morte -, os mistérios primordiais projectam um simbolismo no mundo real e assim transformam-no.
Os mistérios femininos podem ser divididos nos mistérios referentes à preservação; à formação, à alimentação e à transformação.
(...)

O grande motivo essencial dos Mistérios de Elêusis e, portanto de todos os mistérios matriarcais é a heuresis, a redescoberta de Core por Deméter, a reunião da mãe e da filha.

Esse reencontro significa, sob o ponto de vista psicológico, anular o assédio e o rapto masculinos e reconstruir a unidade matriarcal da filha e da mãe, depois do casamento. Isto significa que a hegemonia do grupo matriarcal _ legitimada pela relação da filha com a mãe -, que havia sido colocada em risco pela incursão do homem no mundo das mulheres e pela reacção destas àquele, é renovada e segurada nos Mistérios".

(...)

In “A GRANDE MÃE” de Erich Neuman

2 comentários:

NEANDERTHAL disse...

In Indian religions, Moksha (Sanskrit: मोक्ष mokṣa) or Mukti (Sanskrit: मुक्ति), literally "release" (both from a root muc "to let loose, let go"), is the liberation from samsara, the cycle of death and rebirth or reincarnation and all of the suffering and limitation of worldly existence.

O Canto Das Sereias disse...

Ola rosa ,sei que ando meio afastada mas é porque estes dias andei meio sem internet ,mas de certo modo foi bom para mim tive mas tempo de terminar umas coisas que estava adiando ,coisas importantes para minha alma,quero le agradecer pelos textos teus que venho usando pos são realmente muito bom,espero um dia ter metade do teu talento e percepeção da vida!...(risos)estava com saudades de você uma grande poetiza inspirada pela musa

Abraços,Gaia Lil