O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, junho 25, 2009

VIVER NO MUNDO SEM SER DO MUNDO


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"Podia se dizer que ele procurava viver a máxima: "viver no mundo sem ser do mundo". Assim ele se expressava como um ser humano pleno, que não ficava preso há um padrão de comportamento específico e alienado mas manifestava suas habilidades perceptivas nas diferentes realidades deste e de outros mundos. Ele era capaz de jogar o jogo social como jogador e não como mero joguete, pelo menos num certo nível. Não era uma vítima, era um guerreiro.

Noto que por vezes as pessoas ficam presas a certos padrões perceptivos, ficam presas num modo de ser, por exemplo, elas se tornam "esquisotéricas" de carteirinha e não querem saber nada dessa realidade em termos econômicos, políticos e sociais ou elas ficam presas num padrão engajado, vivendo para fora de si mesmas, ignorantes do aspecto religioso, esotérico e mágico da realidade. Como seres humanos acredito que temos que reivindicar a totalidade de nós mesmos e por isso aqui no blog nós expressamos uma gama de assuntos que deseja expressar essa totalidade e mostrar a conexão que existem entre as diferentes partes de nossa vida.

A realidade é orgânica e por isso nossa visão de mundo é holística. Nosso "zeitgeist" exige que vivamos essa totalidade lidando, por exemplo, com a tecnologia sofisticada de um computador e ao mesmo tempo buscando ressonar e vibrar dentros dos paradigmas xamânicos que são muito diferentes dessa sociedade de predadores em que vivemos. Esse é o combate sutil. Estarmos dentro dessa sociedade predadora vibrando uma frequência consciencial diferente e implementando ações cotidianas que expressem essa consciência no mundo.
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O valor da vida não pode ser avaliado.

Quem chegou, ainda que apenas em certa medida, à liberdade da razão, não pode sentir-se sobre a terra senão como andarilho.

Os filósofos propriamente ditos são comandantes e legisladores. Estamos, desde o fundamento, desde antiguidades - habituados a mentir.

Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu.

Nosso século, que tanto fala de economia, é um esbanjador: esbanja o mais precioso, o espírito."

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VEJA NA INTEGRA EM: http://pistasdocaminho.blogspot.com/

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