O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, julho 03, 2009

A NOSSA CONFUSÃO MENTAL...

O ANDRÓGINO NÃO É UM MITO, MAS A EXPRESSÃO DA ALMA PARA LÁ DA DUALIDADE SEXUAL E HUMANA NESTE PLANO.

"O andrógino não tenta submergir as diferenças, pois reconhece que as polaridades existem no tempo linear, mas que são ilusórias quando o tempo é concebido como cíclico e eterno. O andrógino aceita os paradoxos, e os vive, sabendo que, como criatura finita, muitas vezes não poderá ver além das aparentes contradições que nos assediam a cada passo. Portanto o andrógino pode viver o presente imediato sem perder o senso de eternidade. "

(...)
“Na realidade actual, diante da desintegração dos antigos costumes, inúmeras pessoas se encontram num estado menos de fusão do que de confusão. Com o colapso dos modelos sexuais tradicionais, as pessoas ficaram livres para experiências; diversas vezes, porém, acabam se vendo em grandes dificuldades e buscam ajuda para sair do emaranhado labirinto do sexo e da alma. Muitas das que pretendem estar confortàvelmente instaladas nos papéis heterossexuais convencionais, na realidade não estão. Há muita confusão em torno de quem pertence a qual categoria sexual.
Uma das questões mais cruciais que qualquer nova teoria da sexualidade deve enfrentar são os rótulos geralmente aplicados à sexualidade – a heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade – e o significado relativo destes termos.
Apresento isso como uma única questão; e não como três questões distintas, porque na minha prática analítica é assim que ela, via de regra, aparece ainda que embrenhada em complicações. A maioria das pessoas está convencida de que “pertence” a uma destas três categorias, de que são de natureza heter. Homo. Ou bissex., e de que têm de aceitar o que são. Ou caso não consigam se aceitar como membros de uma categoria fixa, atribuem-se a tarefa de se modificarem para que possam se enquadrar numa delas.”

(...)

in “ANDROGINIA – RUMO A UMA NOVA TEORIA DA SEXUALIDADE” *
de June Singer (Cultrix)

*UM LIVRO FUNDAMENTAL PARA QUEM QUEIRA SABER A IMPORTÂNCIA DA FUSÃO DO CORPO DA ALMA E DO ESPÍRITO


NÃO SE PODE EQUACIONAR O CONHECIMETO HUMANO SEM SER
À LUZ DO ESPÍRITO, NÃO À LUZ DA RAZÃO...NEM DA CIÊNCIA APENAS!


"A alma não é um homem, nem uma mulher, nem o que não é homem nem mulher. Quando a alma toma a forma de um corpo, fica limitada por esse mesmo corpo.

A alma nasce e floresce num corpo, com sonhos e desejos, de acordo com as suas obras anteriores. E então renasce em novos corpos, conforme as acções da sua vida passada.

A qualidade da alma determina o seu futuro corpo: terreno ou aério, pesado ou leve. Os seus pensamentos e acções podem levá-lo à liberdade, ou conduzí-la à escravidão, vida após vida."


IN Os Upanishades (UM DOS LIVROS SAGRADOS MAIS ANTIGO DO MUNDO)

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