O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, dezembro 15, 2009

O YIN E O YANG


A DEUSA E O DEUS QUE NÓS SOMOS...


(...) temos que começar a entender que existem energias femininas e masculinas na realidade e nós as temos em nós, independente de nosso sexo. Agora quando somos homens somos canais e expressão da energia masculina. Existem homens que canalizam e expressam a energia feminina, podem ser ou não homossexuais, existem mulheres que canalizam e expressam a energia masculina e podem ou não ser homossexuais. Creio que este é o primeiro ponto importante para gente compreender a questão, existe no interior de cada um de nós um aspecto do Deus e da Deusa. Não foi o Deus que tentou dominar a Deusa, não foi o Deus em nós que gerou esta civilização que estamos. Foi termos sido isolados desses aspectos da eternidade, foi termos deixado de fluir com o Yang e o Yin, de sentir os ciclos da vida, que nos colocou neste estado que estamos.

É importante entender isso nesse ponto, senão caímos em algum tipo esdrúxulo de "guerra dos sexos", onde vamos ficar brigando dentro dos mesmos paradigmas que são justamente a negação de tudo que o paganismo apresenta. Só essa idéia de superioridade, de ser mais importante, de querer ser "mais", "melhor”, tudo isso é claramente a mesma armadilha que chamamos de pseudo patriarcalismo. Porque para começar nosso estudo desse tema é importante notar que o que domina o mundo hoje não são as tradições solares, nem o patriarcalismo. As tradições solares, o patriarcalismo, assim como as tradições matriarcais, da Terra, não precisam se impor uma sobre as outras, se são tradições sabem que a noite não existe sem o dia, o frio tem seu tempo, assim como o calor e para cada amanhecer virá um anoitecer, que por sua vez será prelúdio de um novo amanhecer. O fundamental num caminho mágico é compreender o equilíbrio desses poderes e forças que se manifestam nessa polaridade que o Taoísmo brilhantemente apresenta, Yin e Yang.
(...)
Continua em: http://pistasdocaminho.blogspot.com/

3 comentários:

jozahfa disse...

Rosa, um texto que achei interessante sobre Portugal:

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/12/15/a-eterna-viagem-de-portugal/

e gostaria, se possível, de sua opinião.
Um abraço.
Josaphat

rosaleonor disse...

Meu amigo, li e achei muito interessante. fiquei até surpreendida e julgo que seja um português que vive no Brasil, não?
Gostei do seu ponto de vista e concordo com ele no essencial.
Tomara que seja esse português o nosso futuro...porque não temos outra saída, como ele o afirma.

Obrigada pela informação...talvez a língua portuguesa seja mesmo uma mensagem para o mundo a partir de um novo "acordo" não ortográfico com o Brasil...

um grande abraço

rosa Leonor

rosaleonor disse...

Meu amigo, li e achei muito interessante. fiquei até surpreendida e julgo que seja um português que vive no Brasil, não?
Gostei do seu ponto de vista e concordo com ele no essencial.
Tomara que seja esse português o nosso futuro...porque não temos outra saída, como ele o afirma.

Obrigada pela informação...talvez a língua portuguesa seja mesmo uma mensagem para o mundo a partir de um novo "acordo" não ortográfico com o Brasil...

um grande abraço

rosa Leonor