O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, março 30, 2010

ENCONTRO COM O ESPLENDOR...


A EXPERIÊNCIA DA DEUSA

"Devemos lembrar-nos como e quando cada uma de nós passou por uma experiência da Deusa, e se sentiu sarada e integral por causa desta. São momentos santos, sagrados, intemporais, embora por mais inefáveis que se possam revelar, sejam difíceis de reter em palavras. Mas, quando qualquer outra pessoa menciona uma experiência semelhante, isso pode evocar as sensações que voltam a captar a experiência; se bem que só aconteça se falarmos da nossa vivência pessoal. É por isso que necessitamos de palavras para os mistérios das mulheres, o que parece exigir que uma de cada vez explicite o que sabe - como tudo o mais que é de foro feminino. Servimos de parteiras às consciências umas das outras.”
(...)

In TRAVESSIA PARA AVALON De Jean Shinoda Bolen
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O poder da luz
Não esqueças, que só o poder da Luz é capaz de purificar as energias pesadas e libertar a tua alma, mas compete ao teu livre arbítrio abrir – lhe as portas do teu ser, através das tuas tomadas de consciência e pela tua pela determinação em te entregares inteiramente à sua acção. Se Ela se torna o Essencial aos teus olhos, ela levantará para ti o véu das aparências. Tu não voltarás a cair nas armadilhas da ilusão.

Hoje não se trata já de fugir ao mundo material e ao quotidiano e ir para o cimo de uma montanha, para um ashran ou para um convento, mas de agir neste mundo material, no nosso dia a dia, na consciência deste Amor infinito sempre presente que te acompanha a cada instante.
(…)
O mundo físico é sagrado, e começa obviamente pelo nosso corpo. A forma como nós o vimos corresponde à relação que temos com o mundo. Tudo aquilo que nós nele recusamos nos remete àquilo que nós não aceitamos na humanidade ou no mundo material.

Temos a responsabilidade de revelar a centelha de luz escondida na matéria.” (traduzido do francês)

in RENCONTRES AVEC LA SPLENDEUR de MARIE ELIA

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