O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, setembro 17, 2012

A GRATIDÃO...

 
 
“…a sensação de riqueza interna que tem origem na capacidade para sentir gratidão e apreciar os outros…”.

Otto Kernberg Agressividade Narcisismo e Auto- destrutividade na Relação Psicoterapêutica Climepsi

Algo de bom dentro de nós, que sentimos como vivo no interior do nosso espirito. É a sensação de riqueza interna. Procuramo-la na alegria das pequenas coisas simples que acreditamos que encerram a perfeição. Não se pode pedir mais.
Por sermos ainda capazes de nos surpreender, esperamos alcançar harmonia e paz. Dizem-nos que há ferramentas (palavra horrível quando os assuntos são humanos), que nos ajudarão a alcançar a dimensão espiritual, tais como a meditação e a oração, proporcionando um melhor relacionamento connosco e com os outros. Mas nesta viagem que é a vida, não parece ser possível sentir riqueza interna sem a atitude de gratidão e de apreciação das outras pessoas, das suas coisas boas, que valorizamos e que a partir desse momento guardamos dentro de nós, como nossas. Somos inábeis a reconhecê-las perante o outro, muitas das vezes, e também poderemos não saber recebê -las. E quando isto nos acontece, é inevitável pensarmos que arriscamos a possibilidade de renascimento da saúde psíquica e espiritual.
A gratidão é a cura para o nosso narcisismo, e ajuda a superar sentimentos negativos, tais como a inveja (a maligna).




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