O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, setembro 28, 2012

A MÃE...


Diálogos com Mirra Alfassa

 

“Os homens não se apercebem...

Eles tecem, ao contrário (da vida), eles tecem todas as malhas possíveis que os amarram e aprisionam à Morte. Eles tecem esses fios de todas as maneiras: através dos jornais, das televisões, pela sua ciência, pelas suas boutiques e farmácias, pelos seus romances, pelas suas aventuras, pelas suas… Eles tecem, verdadeiramente eles tecem com prazer a morte à sua volta – eles não fazem mais do que tecer essas malhas. Então quando uma pessoa começa a ver que tem de se desfazer dessas teias todas…ela diz: “Mas como é que é possível meu Deus, o que é que eles fazem? O que é que eles fazem?”

Porque todos os seus meios FAZEM PARTE da Morte!! São os seus Truques da Morte: a sua cirurgia, a sua física, a sua ciência – são os truques da Morte, as INVENÇÕES da Morte, truques para vos enrolar bem.
Os seus médicos FAZEM PARTE da Morte!”*

 
*In La Vie Sans Mort - Satprem – Luc Venet

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