O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

UNIÃO E PARCERIA FEMININA



"A plenitude da mulher só é alcançada quando HÁ união e parceria feminina."


"Rainha Cheia de Alegria"

"É muito interessante ressaltar o fato de que Deméter é a descendente directa do culto a Deusa Mãe cretense, no mito ela é fecundada por Zeus em forma de uma Serpente, ora isto nos faz relembrar mitos mais antigos nos quais a Deusa é fecundada por uma serpente primordial. Sendo assim legitimamente Zeus não era a Serpente Sagrada. Ou seja a paternidade de Zeus é apenas alegórica na versão grega do mito, e mesmo assim a união matriarcal continua na Religião da Mãe e da Filha, que após a descida se torna rainha do mundo inferior recuperando a antiga independência e soberania da Deusa, sobre a Terra e sobre o submundo...Tais segredos só se perderam quando o culto á Terra Mãe foi desacreditado e suplantado por um culto do pai e do filho. Além disso em vários outros países distantes, do médio oriente, haviam cultos semelhantes da união da mãe e da filha, ou mesmo de duas deusas distintas que se tornam aliadas e amigas e em outros mitos eram irmãs. Em outros mitos a reunião dessas duas deusas simbolizava plenitude. Varias outras deidades femininas mais antigas em países distantes na região da Grécia são assim conhecidas, como "Rainha Cheia de Alegria", Rainha da Plenitude e outros nomes que nos fazem lembrar que a plenitude da mulher só é alcançada quando há união e parceria feminina."

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