O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, fevereiro 11, 2014

Amor, Celibato e Casamento Interior...

 
 
RELENDO JUNG...

"Jung esforçava-se por definir a sua posição de que a libido era mais do que simples energia sexual, ou que não poderia ser reduzida a ela. (...)
Ao associar esse conceito de libido com a experiência do divino, ele escreve:...

Psicologicamente, porém, Deus é o nome que se dá a um complexo de ideias agrupadas em torno de um sentimento muito forte; o tom afectivo é o que realmente dá ao complexo a sua eficácia característica, porque representa uma tensão emocional que pode ser formulado energeticamente. Os atributos da luz e fogo retratam a intensidade psíquica que se manifesta como libido. Quando se venera Deus, o sol ou fogo, venera-se a intensidade e o poder, noutras palavras, o fenómeno da energia psíquica como tal, a libido. (...)
Creio, pois, que, no geral, a energia psíquica ou libido cria a imagem de Deus, valendo-se de imagens arquetípicas, e que o ser humano em consequência, venera a força psíquica activa do seu interior como algo divino.
Isto significa que a experiência da libido, no máximo da sua intensidade, é a base da experiência humana do Deus interior. "Trazer Deus dentro de si", observa Jung é praticamente o mesmo que ser o próprio Deus."


in Amor, Celibato e Casamento Interior
John P. Dourley
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