O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

terça-feira, julho 14, 2015

ASSIM É...

"Às vezes uma palavra, uma frase, um poema ou uma história soa tão bem, soa tão perfeito que faz com que nos lembremos, pelo
menos por um instante, da substância da qual somos feitas e do lugar que é o nosso verdadeiro lar."  Clarissa Pínkola Estés



Na falta de uma poesia, onde as palavras devem conter a magia,  envio-te uma
ilustração, onde a poética não tem nome, e nem os 
pássaros podem ser alcançados, se o teu olhar não contiver essa pureza.
Na falta de prosa, onde as palavras devem conter a Luz, nego-me 
a escrever, e envio-te as cores de uma  ilustrativa imagem do sentir sem que o teu 
olhar não teime em rasgar, porque só o olhar puro poderá expandir 
a aurora.
(...)
Ana F.
 

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