O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

segunda-feira, agosto 17, 2015

SER OU NÃO SER...

 "UMA ROSA É UMA ROSA É UMA ROSA" *

*G. Stein















“A rosa não tem porquês.
Ela floresce porque floresce”.
Angelus Silesius

 
Uma rosa vermelha absorve todas as cores,
menos a vermelha;
Vermelha, portanto, é a única cor que ela não é.
Essa Lei, Razão, Tempo, Espaço,
toda Limitação, cega-nos à Verdade
Tudo o que sabemos sobre o Homem, Natureza, Deus,
é apenas aquilo que eles não são;
é aquilo que rejeitam como repugnante.
 

Aleister Crowley

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