O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, outubro 08, 2015

ÁS VEZES...


O meu coração


Que te diria o meu coração
se eu pudesse…
Se tu viesses do céu como uma estrela cadente…...

E tudo o que nos separa nela se dissolvesse
E nada mais restasse no mundo
Senão a nudez da tua alma diante da minha?

Que farias tu com o meu coração
Se ele se te confessasses só teu?
Se ele te dissesse que te ama mais,
Muito mais do que eu...
Do que a vida e a eternidade?
E te prometesse, por ti daria tudo,
Que por ti morreria de amor e saudade…

Que farias tu com o meu coração
Se eu não soubesse…
Que todo este anseio é mera ilusão
pura quimera…
Que ninguém pode dar ou receber um coração
Que é só seu…
E pertence ao Criador
...mais do que à criatura?



2008 - rosaleonorpedro

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