O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sábado, setembro 17, 2016

OS PREDADORES...



MULHERES ATENÇÃO:


Clarissa Pinkola estes também nos fala sobre os predadores:

"Na vida diária, também existem muitos ladrões de luz e assassinos da consciência. Em geral, o predador se apodera do suco criativo da mulher por simples prazer ou para seu próprio uso, deixando-a mais pálida do que a cera e sem saber o que aconteceu enquanto ele está cada vez mais alegre e saudável. A pessoa predadora quer que a mulher não preste atenção aos seus instintos por medo que se dê conta ...de que aplicaram um sifão à sua mente, sua imaginação, seu coração, a sua sexualidade ou o que seja.
O esquema da entrega da vida do próprio núcleo começa às vezes na infância, favorecida pelas pessoas que cuidam da criança e pretendem que as suas qualidades e seu charme encham seu próprio vazio e mitigar a fome que sentem. O fato de que a criança seja educada desta maneira confere um enorme poder ao predador natural e a expõe que mais tarde se transforme em barragem de outros. Até que seus instintos tornam-se a colocar em sua respectiva ordem, a mulher que foi educada desta maneira é extremamente vulnerável à possibilidade de ser vítima das tácitas e devastadoras necessidades psíquicas dos outros. Em Geral, uma mulher com os instintos bem desenvolvidos sabe que o predador a espreita quando se vê presa em um relacionamento ou uma situação que apequena sua vida em vez de engrandece-la."

Clarissa Pinkola estés
"Mulheres que correm com os lobos"

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