O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quarta-feira, novembro 09, 2016

INTERMEDIÁRIA CÓSMICA

Mulher, sacerdotisa e maga...

"Quem diz religião da Mulher diz também sacerdotisa e maga, ou seja, intermediária cósmica. O mistério da mulher não se limita ao seu sexo: ele impregna todo o seu ser, inclusive (e talvez principalmente) o seu psiquismo. A mulher é intuitiva, porque sensitiva e unida aos ritmos cósmicos que capta. Ela conhece os segredos da vida e da saúde, das plantas e das flores. (...)

Ela compreende as profundezas da alma humana: em seu inconsciente e por meio dele, relaciona-se directamente com as grandes correntes psíquicas que que nos levam e trazem. Ela seduz e aterroriza ao mesmo tempo. Todo o homem traz em si um "retrato falado" da mulher absoluta e, se viesse a conhecê-la na realidade, não mais poderia dela se separar: seria fulminado. Aliás o homem busca-a durante toda a sua vida. São raríssimos aqueles que a encontram, e quase poderíamos dizer: felizmente! É esse sonho, esse ideal inacessível que ele projecta, por exemplo nas estrelas "
(...)

In Tantra - O culto da femininlidade de André Van Lysebeth

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