O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

quinta-feira, junho 29, 2017

Todos nós nascemos da Mãe e a Mãe vive dentro de nós


Por Guru Rattana


"O arquétipo do Caranguejo representa a Grande Mãe, a doadora da vida. Todos nós nascemos da Mãe e a Mãe vive dentro de nós, sustentando cada um de nós ao longo das nossas vidas.
Para imaginar o mundo em que desejamos viver e criar, devemos mergulhar profundamente nos nossos sentimentos e no nosso mundo interior, onde a criação começa. Para mudar o que e como nos manifestamos nas nossas vidas, temos que começar com o nosso subconsciente e a programação que rege a nossa realidade interior. O nosso subconsciente é programado pelas nossas primeiras experiências com a nossa mãe e como fomos criados. A medida em que nos sentimos nutridas/os e incondicionalmente amadas/os determina a forma como as impressões da nossa mãe se traduzem numa sensação de proteção, segurança e confiança no ser, na vida e em poderes superiores, ou não.


Quase todos carregam feridas relacionadas com as suas impressões de maternidade precoce. Nós experimentamos essas feridas como pessoais, mas de facto são geracionais e culturais. A nossa mãe passou para nós o que foi passado para ela, e assim por diante por um longo, longo tempo. Essas impressões dizem respeito à programação cultural em relação ao valor e ao poder de ser mulher. A nossa cura, neste momento, não é a culpa das nossas mães ou de nós mesmos, mas percebermos que temos a oportunidade de libertar a programação baseada no medo que suprimiu o feminino, as mulheres, as emoções e, de facto, toda a humanidade por muito tempo.

Vivemos um momento que nos pode despertar para a cura, a possibilidade de despertar para a realidade universal, onde transcendemos a nossa dor e sofrimento humanos e encontramos a nossa máxima segurança na consciência cósmica. Somente quando a nossa realidade interior está imbuída de amor transcendental universal, temos um lugar dentro de nós, onde nos podemos sentir protegidas/os, seguras/os e incondicionalmente aceites e amadas/os. Quando sentimos que a Grande Mãe nutre o nosso mundo interior, podemos libertar o velho condicionamento de não nos sentirmos dignas/os e de não podermos atender as nossas necessidades, não importando o que fazemos ou o quão difícil seja. Parte da nossa cura é perceber que não precisamos nos defender ou usar a manipulação emocional para tentar obter o que queremos ou provar o nosso valor. A necessidade de nos afirmarmos e o medo de fazê-lo é substituída pela nossa vontade de sermos vulneráveis ​​dentro de nós mesmos e de encontrar refúgio e consolo invocando a Mãe Divina para nos apoiar nos nossos esforços terrenos."

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