O SORRISO DE PANDORA

“Jamais reconheci e nem reconhecerei a autoridade de nenhuma pretensa divindade, de alguma autoridade robotizada, demoníaca ou evolutiva que me afronte com alguma acusação de pecadora, herege, traidora ou o que seja. Não há um só, dentre todos os viventes, a quem eu considere mais do que a mim mesma. Contudo nada existe em mim que me permita sentir-me melhor do que qualquer outro vivente. Respeito todos, mas a ninguém me submeto. Rendo-me à beleza de um simples torrão de terra, à de uma gotícula de água, à de uma flor, à de um sorriso de qualquer face, mas não me rendo a qualquer autoridade instituída pela estupidez evolutiva da hora. Enfim, nada imponho sobre os ombros alheios, mas nada permito que me seja imposto de bom grado Libertei-me do peso desses conceitos equivocados e assumi-me como agente do processo de me dignificar a mim mesma, como também a vida que me é dispensada. Procuro homenageá-la com as minhas posturas e atitudes e nada mais almejo. É tudo o que posso dizer aqueles a quem considero meus filhos e filhas da Terra. “ In O SORRISO DE PANDORA, Jan Val Ellam

sexta-feira, setembro 08, 2017

O AMOR DO CORAÇÃO





"O Conhecimento dos poderes do coração é indispensável à prática do Caminho do Meio pois este é só se pode praticar através da preponderância desses poderes e da sua influência. Esta via é um balanço constante entre o egoísmo do Eu e o altruísmo do Si."

 ... "Só o coração pode realizar o prodígio do equilíbrio, pela sua posição mediadora entre o temporal e o intemporal, entre o organismo mortal e o seu arquétipo imortal. A alternância do seu movimento (dilatação-contracção) é a imagem perfeita desse balançar entre os dois poderes, do qual o pessoal tem de se tornar consciente, para ser transcendido pelo impessoal".


de ISHA SCHWALLER DE LUBICZ

"O Amor do coração foi progressivamente abafado por quatro mil anos de dominação dos homens, que limitaram a participação das mulheres à família e ao lar. Resultou disto uma repressão dos valores femininos no Homem, e com eles o próprio Amor. A nossa cultura masculinista esta na raiz do desenvolvimento extremo das qualidades intelectuais mais particularmente da razão, que leva ao domínio absoluto da ciência e da tecnologia, e limita a educação ao puro intelecto. Os valores do ...coração e do espírito são desprezados e relegados à religião. Resulta disto um abismo entre razão e o coração. E chegamos ao extremo das aplicações frias da ciência através da tecnologia, à fabricação descontrolada de armas e ao seu uso na matança de seres indefesos no terrorismo ilegal e nas guerras legais, tanto faz. As empresas usam as tecnologias tanto a serviço de valores construtivos ou destrutivos desde que se obtenha o devido lucro."


Pierre Weil

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